Nos dias 12 e 13 de maio, teve lugar no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, a 29.ª edição da Expofranchise, evento organizado pela Associação Portuguesa de Franchising (AFP).

Na convenção estiveram reunidas mais de 50 marcas repartidas por 10 setores de atividade que aproveitaram a ocasião para apresentar e mostrar as suas propostas de negócio nas áreas da alimentação, agências de viagens, estética, imobiliária, serviços, fitness, retalho moda, obras, oficinas, consultoria e educação.

O SAPO24, site de informação desenvolvido pela MadreMedia em parceria com o portal SAPO, foi um dos Media Partners do evento e fez um acompanhamento para descobrir mais sobre este modelo de negócio que já é responsável por 5,8% do PIB nacional.

O número impressiona e em entrevista publicada no SAPO24 na véspera da Expofranchise, Cristina Matos, diretora-geral da Associação Portuguesa de Franchising, acrescenta outro dado surpreendente: no final de um ciclo de cinco anos da vida de uma empresa, 80% acaba sozinha, “morrendo”. No entanto, no franchising “só morreram 12%”. “É uma diferença brutal – o acompanhamento, não só do franqueador, mas também da rede. O sucesso da marca é o sucesso de todos”, justifica.

Porque convém não esquecer: o empreendedorismo não tem de significar necessariamente começar tudo do zero ou de trilhar um caminho solitário. Será certamente sinónimo de muito sacrifício, de trabalho, de paixão, sim. Todavia, o franchising, especialmente para quem quer dar um novo passo na carreira, pode ser uma solução ​​de negócio vantajosa para quem tem o desejo de ser empresário embora com o receio de o fazer sozinho. Estas marcas, que estiveram na Expofranchise, são exemplo disso mesmo. De uma escola de rock ao chá, as propostas de negócio que se apresentaram foram muitas e variadas.

Está de boa saúde

O franchising está de boa saúde e recomenda-se. “Imagine uma linha de comboio. Os carris estão feitos, é só seguir em frente”, disseram os protagonistas presentes ao SAPO24, que marcou presença no evento para sentir, ouvir e cheirar o futuro deste modelo, presente em Portugal desde o final da década de 80, mas que explodiu nos anos 90 com o aparecimento de marcas como a Coca-Cola, McDonald’s ou a Singer.

Na Expofranchise, o otimismo era palpável. E durante dois dias, o Pavilhão Carlos Lopes recebeu franchisadores (empresas já com negócios estabelecidos no mercado com interesse em expandir) e a franchisados (empresas ou empresários à procura de abrir um negócio do franchisador) que olharam para o presente e debateram o futuro do franchising. O sentimento geral era o de que o modelo está em franca evolução e expansão.

Contudo, como alertou Pedro Soares, gestor de expansão da Midas, “não há fórmulas mágicas”. Por isso, depois de escolhida a marca para se aliar, o passo seguinte é beneficiar ao máximo tudo aquilo que tem para oferecer, desde o conhecimento ao apoio jurídico, financeiro e pessoal.